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Revista Eletrônica de Farmácia Vol 3 (2), 83-92, 2006.
ISSN 1808-0804

SODA CÁUSTICA E DERIVADOS: ESTUDO DE CASOS DE
INGESTÃO E DOS FATORES DE RISCO LIGADOS ÀS CONDIÇÕES
DE COMERCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS NO PERÍODO DE 1994 À
2003 NO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA.
Caustic Soda And Its Derivates: Study Of Cases With Ingestion And The Factors Linked
To Product’s Commercialization Conditions From 1994 To 2002 In Goiânia City.
Paulo C. M. Freitas1,2*; Stênio F. Lima2; Liuba L. Pucci2,6; Luiz Carlos da Cunha3;
Tereza Y. Ikegami4 ; Marize C. Valadares5
1

Mestrando - Faculdade de Farmácia, Universidade Federal de Goiás.
Praça Universitária s/n. 74605-220. Goiânia - GO, Brasil.
2
Especialista em Toxicologia - Faculdade de Farmácia - UFG.
3
Orientador - Faculdade de Farmácia - UFG (NEPET-UFG).
4
Colaboradora - Médica Especialista em Toxicologia, HC-UFG.
5
Orientador - Faculdade de Farmácia – UFG (NEPET-UFG).
6
Colaboradora-Farmacêutica - bolsista (CNPq).

*Autor para correspondência e-mail: [e-mail]

Recebido em 08/09/2006 - Aceito em 20/12/2006

RESUMO: Este trabalho objetivou o estudo de casos de intoxicação de crianças e adultos, atendidos no serviço de Endoscopia Digestiva e Respiratória do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Goiás, por ingestão de soda cáustica, e a correlação entre as variáveis obtidas nas notificações de intoxicação do Centro de Informações
Toxicológicas de Goiás e os fatores de risco ligados às condições de comercialização dos produtos de 1994 a
2003, em Goiânia. Os resultados mostram que não houve diferença significativa nas ocorrências quando o sexo é considerado, todavia, as ocorrências de intoxicação foram mais freqüentes em crianças de 0-5 anos (78,28%), em adultos de 20-40 anos (52,78%), em residências (89,58%); pela via oral (82,30%); e com causa acidental (83%) seguida do suicídio (12,5%). A falta de segurança das embalagens, as recomendações pouco eficazes, as condições inadequadas de