Física

Legionellose
Por Sérgio Belleza
1. Introdução
A Legionellose é uma doença relativamente nova, cujo conhecimento se deu em
1976 devido a uma série de pneumonia em um hotel da Filadélfia que infectou alguns membros da legião americana que celebravam sua convenção anual.
Houve um total de de 182 casos com 34 falecido. A doença se denominou
Legionellose e foi descoberta por pesquisadores do Center for Disease Control
(CDC) de Atlanta; o agente se denominou Legionella pneumophila. Pesquisas posteriores identificaram lotes anteriores desde o ano de 1957.
A dificuldade de crescimento da Legionella nos cultivos convencionais fez com que seu diagnóstico fosse pouco freqüente e se catalogassem como pneumonias atípicas, consideradas em relação com as outras amostras e casos hospitalares.
Em 1990 foi lançado no mercado um novo teste de diagnóstico a partir de amostras de uria, o que fez aumentar a detecção, e, portanto, a incidência da doença, passando a dominar os casos isolados e convertendo este agente na terceira maior causa de pneumonia bacteriana.
A pesar de todo estudo, ainda existem muitas lacunas no conhecimento da bactéria e como ela causa a doença, e apesar de todas as medidas de controle e prevenção estamos longe de erradicá-la devido sua origem no meio ambiente (a bactéria é muito encontrada nas águas de rios e lagos) e do desconhecimento das autoridades, principalmente no Brasil.
A Legionellose é uma doença de declaração obrigatória na Espanha desde 1997 e os esforços para seu controle se baseiam na adoção de medidas higiênicosanitárias recomendadas em normas e na legislação: Normas UNE, Libro de
Recomendaciones para la prevención de la Legionelosis (Ministerio de Sanidad y
Consumo 1999).
A Inglaterra também possui legislação específica para controle e prevenção da doença. A Comissão de Saúde e Segurança inglesa calcula que há de 200 a 300 casos de legionellose por ano.
A análise de risco de legionellose na Inglaterra é exigida pela