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O artigo Malditos Moletons: Benetton e a Mecânica da Exclusão Cultural de Paul Antick tem o propósito de questionar a "identidade da propaganda nos estudos da cultura visual, em geral, e na teoria da fotografia. Na cultura capitalista, a foto publicitária é vista como um "conjunto falso de necessidades e desejos", em decorrer disso, diversos debates acadêmicos sobre publicidade e fotografia vêm acontecendo. Debates que fazem análise da fotografia e seus usos, que discutem o problema de como as pessoas fazem uso desse tipo de fotografia e produzem significado em relação à ele. O autor chama a atenção pela comum classificação que a foto publicitária ganha de "não autêntico", que na opinião dele serve para ofuscar o seu potencial comunicativo, pois vários anúncios podem utilizar a fotografia tanto para reforçar quanto para subverter ideologias dominantes em contextos interpretativos específicos. Por causa dessa problemática o autor faz uma análise da natureza da crítica feita em relação a Benetton durante a década de 1980 e início dos anos de 1990. Com isso ele tem a intenção de examinar como as campanhas publicitárias da Benetton desde United Colors of Benetton (1983) até The Shock of Reality (1992) foram representadas em uma variedade de contextos acadêmicos e jornalísticos.
Olivieiro Toscani Até 1983, a publicidade da Benetton era apenas voltada à seus produtos, até que Olivieiro Toscani, diretor de arte e fotógrafo da Benetton, sugeriu que as campanhas deixassem de ser "superficiais" e "tolas" e passassem a ter "questões de envolvimento global". Com isso, diversas campanhas foram feitas com pessoas de etnias e raças diferentes, entre outras questões raciais. Porém, até 1991, apesar de terem tentado mudar a temática convencional da propaganda de massa, eles ainda utilizavam vários artifícios em suas fotografias que caracterizam as fotografias de "propaganda de massa". Então, à partir