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Tendo como base o livro “O que é a semiótica” de Lúcia Santaella, a autora explica a teoria de Peirce de que a semiótica é uma ciência geral de todas as linguagens, uma ciência que estuda signos (não são signos do zodíaco, mas signo de linguagem). Podemos observar que a autora destaca o facto de ser a ciência mais recente no que toca à evolução humana e que surge para entender como funcionam os signos e as relações que estes estabelecem.
No século XX inicia-se o crescimento de duas ciências da linguagem, uma é a ciência que estuda a linguística verbal e outra a linguística da semiótica que é uma ciência mais geral até porque estuda todos os tipos de linguagem. A linguística verbal é a forma de comunicação que estamos habituados a utilizar no acto de comunicar (a língua com que falamos e com que escrevemos). Esta é a forma mais natural e evidente pois “somos capazes de produzir, criar, reproduzir, transformar e consumir, ou seja, ver-ouvir-ler”1 e isto permite-nos comunicar com outras pessoas.
Contudo, antigamente, os grupos constituídos recorreram a outros modos de manifestação/expressão/sentidos de comunicação, modos que permitiam a todos os constituintes do grupo comunicarem entre si, era o caso dos desenhos nas grutas, os rituais existentes em tribos, as “danças, músicas, cerimonias e jogos, até as produções de arquitectura e de objectos, além dass formas de criação de linguagem que viemos a chamar de arte”2.
Logo, podemos concluir que existe uma linguagem verbal, de sons e um vasto tipo de outras linguagens que transmitem conceitos e significados e que ao mesmo tempo permitem ao Homem comunicar entre si.
Depois da revolução industrial, começou a surgir um novo tipo de linguagem quando apareceu a invenção de máquinas que são capazes de produzir, armazenar e capaz de divulgar linguagem. Porém só com o apoio do Homem a máquina é capaz de realizar as suas tarefas e como tal, esta tem de ter signos que o Homem seja capaz de compreender.
Todos os tipos de