Frescos de Pompeia

3558 palavras 15 páginas
FRESCOS DE POMPEIA
Disciplina de História

INTRODUÇÃO

A cidade de Pompeia, no sul de Itália, foi um dos locais preferidos pela elite de Roma como destino de férias. As famílias mais abastadas possuíram habitações naquela pequena cidade da Campânia, até ao momento em que a erupção do Vesúvio em 79 d.C. a destruiu por completo, assim como as cidades vizinhas de Estábias (Stabia) e Herculano, desaparecidas igualmente sob vários metros de cinzas vulcânicas.
Apesar do desastre ter devastado a cidade tendo morto os habitantes e subterrado tudo, os edifícios e as obras de arte foram preservados ao longo dos séculos debaixo das cinzas. Visto que poucas pinturas desta era sobreviveram, Pompeia é uma das poucas e preciosas fontes de muito do que nós conhecemos acerca da pintura e decoração da antiguidade.
A primeira vez que se descobriu algo foi em 1599, quando da escavação de um canal subterrâneo para mudar o curso do rio Sarno. Deram de caras com antigas paredes cobertas com pinturas e inscrições. O arquiteto Domenico
Fontana foi chamado e desenterrou mais frescos, mas voltou a tapá-los. Uma inscrição numa parede mencionava um decurião de Pompeia (membro da assembleia municipal), mas o facto vital da referência a uma antiga cidade romana, até então desconhecida, perdeu-se. A atitude de Fontana de cobrir as pinturas foi vista simultaneamente como um acto de censura – tendo em conta o frequente teor sexual de tais pinturas - e de auto preservação devido ao ambiente religioso que se vivia: a contra reforma e o longo braço da Inquisição.
A cidade de Herculano foi redescoberta em 1738 por trabalhadores que escavavam as fundações de um palácio de Verão para Carlos III, Rei de
Espanha, de Nápoles e da Sicília. O rei desde logo mostrou interesse na continuação dos trabalhos de escavação de pinturas e estátuas. Pompeia foi redescoberta como resultado de escavações intencionais em 1748, pelo engenheiro militar espanhol Rocque Joaquin de Alcubierre.

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