Frankesnstein Mary Shelley

72605 palavras 291 páginas
FRANKENSTEIN
OU O MODERNO PROMETEU
Mary Shelley
TEXTO INTEGRAL
T RADUÇÃO DE PIETRO NASSETTI

CRÉDITOS
Título original: Frankenstein or The Modern Prometheus
IDEALIZAÇÃO E COORDENAÇÃO
Martin Claret
MIOLO
Revisão
Antônio Carlos Marques
Saulo Krieger
Tradução Pietro Nassetti
Projeto Gráfico
José Duarte T. de Castro
Direção de Arte
José Duarte T. de Castro
Digitação
Conceição A. Gatti Leonardo

ÍNDICE
INTRODUÇÃO DA AUTORA
PREFÁCIO
CARTA I
CARTA II
CARTA III
CARTA IV
CAPÍTULO I
CAPITULO II
CAPÍTULO III
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO V
CAPITULO VI
CAPÍTULO VII
CAPITULO VIII
CAPÍTULO IX
CAPÍTULO X
CAPÍTULO XI
CAPÍTULO XII
CAPÍTULO XIII
CAPÍTULO XIV
CAPÍTULO XV
CAPÍTULO XVI
CAPÍTULO XVII
CAPÍTULO XVIII
CAPÍTULO XIX
CAPÍTULO XX
CAPÍTULO XXI
CAPÍTULO XXII
CAPÍTULO XXIII
CAPÍTULO XXIV
CARTA V

“Acaso, ó Criador, pedi que do barro
Me moldasses homem? Porventura pedi
Que das trevas me erguesses?”
John Milton,
Paraíso Perdido, X, 743-5

A
William Godwin, autor de
Political Justice, Caleb Williams etc, esta obra é respeitosamente dedicada pela
Autora.

INTRODUÇÃO DA AUTORA
Os editores de romances, ao decidirem publicar Frankenstein para uma de suas séries, ficaram curiosos para que eu lhes contasse sobre a origem da história.
Aceitei com muito boa vontade, pois isso me dá a oportunidade de responder de um modo geral à pergunta que freqüentemente me fazem — como é que eu, então uma jovem, pude pensar e discorrer sobre um assunto tão horrível. É verdade que tenho total aversão a apresentar-me em letra de imprensa, mas, como minha explicação servirá apenas como apêndice para uma produção anterior e ficará restrita a assuntos ligados exclusivamente à minha qualidade de autora, dificilmente poderei acusar-me de uma intrusão pessoal.
Por ser filha de duas personalidades de notável celebridade literária, não é surpresa alguma que eu pretendesse escrever ainda no início de minha vida. Quando criança, eu

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