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Atividades motoras para cadeirantes participantes do Programa de Atividades Motoras para Deficientes

EDUARDO ALVES BATISTA1; KATHYA AUGUSTA THOMÉ LOPES1; MINERVA LEOPODINA DE CASTRO AMORIM1; LIONELA DA SILVA DORREIA1;IDA DE FATIMA CASTRO AMORIM1

1Programa de Atividades Motoras Para Deficientes, Universidade Federal do Amazonas, Manaus/AM, Brasil.

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Diversos são os fatores que levam uma pessoa a passar a locomover-se em uma cadeira de rodas alguns resultam de patologias como mielomeningocele, má formação congênita, acidentes que traumatizam a área da medula, ou mesmo amputações dos membros inferiores. Este relato explana a experiência da prática de atividades motoras realizadas com cadeirantes participantes do Programa de Atividades Motoras Para Deficientes (PROAMDE), na Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF), da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). A turma foi composta por 3 alunos com mielomeningocele, 4 lesados medulares, 2 com má formação congênita e 1 amputado, totalizando 10 alunos. As aulas foram ministradas duas vezes por semana, com duração de 75 minutos, por seis meses. Os conteúdos ministrados envolviam manejo de cadeira de rodas, locomoção, capacidades físicas, deslocamentos urbanos, atividades esportivas como boccia, basquetebol sobre rodas, jogos de salão entre outros, além de estimular hábitos de higiene. As aulas eram dividas em 60 minutos de atividade motora e 15 minutos de atividades de volta à calma com apoio pedagógico. Buscávamos proporcionar atividades motoras visando a potencialidade dos alunos com deficiência física (cadeirantes). O que se observou é que na progressão das aulas os alunos se tornaram mais independentes e com melhorias em seu desempenho na realização das atividades esportivas e de vida diária, além da melhoria na interação social do grupo. Por meio do conhecimento de novas habilidades, e melhoras significativas nas efetivações de atividades de vida diária