Fotojornalismo

Fotojornalismo
Isabella Rabelo

O fotojornalismo moderno surgiu na Alemanha entre os anos 20 e 30 do século XX. Nesta época, as revistas tinham tiragens de mais de 5 milhões de exemplares, para uma audiência estimada de 20 milhões de pessoas. Com o advento desta modernidade, houve a aparição de novos flashes e comercialização de câmeras 35mm, com lentes mais luminosas e filmes mais sensíveis. Também surgiu uma geração de foto-repórteres mais informada e muitas vezes de uma classe social mais elevada, o que abria muitas portas.
A prática do fotojornalismo foi evoluindo até os dias atuais por meio das “revoluções na área”. A primeira aconteceu quando foram inauguradas agências de fotografias, e as agências de notícias passaram a oferecer serviços fotográficos, fazendo com que as imagens ultrapassassem as barreiras nacionais. O evento que proporcionou mais visibilidade nesta área foi a Guerra Fria. Outro fator relevante foi a disseminação da foto-ilustração em jornais e revistas “de qualidade”, o uso de técnicas fotojornalísticas e de teleobjetivas (que permite que o fotógrafo se afaste mais da cena). Houve ainda a segunda “revolução”, em que desaparecem as revistas ilustradas como a Life e a Look e surgem publicações semanais, como a Time e a Newsweek, que no final dos anos 70 passaram a publicar mais fotografias a cores. Nesta época estoura a Guerra do Vietnã, o que fez nascer vocações. A concorrência entre as grandes agências de notícias – AFP, AP e Reuters – fez com que a tecnologia fosse aprimorada, melhorando as condições de transmissão e edição de imagem. Já na terceira “revolução”, com a tecnologia mais avançada, foram colocados problemas por conta da manipulação digital. Nesta época, a fotografia adquire um caráter mais ilustrativo, chamando a atenção para a leitura.
A importância da imagem no fotojornalismo está em transmitir informação útil em conjunto com o texto que lhe é associado. A mensagem passada pela fotografia funciona melhor quando