Fotojornalismo de crime
Devido às consequências das novas tecnologias de comunicação e informação que estamos inseridos no cenário midiático, fase denominada como era digital. O fotojornalismo de crimes, introduzido a internet, vem ganhando mais espaço na intenção de chamar a atenção do leitor para a notícia, sem se importar com a ética estabelecida pela profissão de jornalista, buscando quase sempre o sensacionalismo.
Com claras referencias ao livro Espreme que sai sangue, de Danilo Angrimani, o sensacionalismo infiltrado nos noticiários vem tomando destaque e a vulgarização da violência se torna pauta frequente. Com a busca desenfreada pela audiência, os meios de comunicação extrapolam no uso de imagens, abusando do bom senso e principalmente da ética que envolve os jornalistas, as vitimas e os consumidores de informação.
Nesse sentido, este trabalho busca analisar a atuação do sensacionalismo através de fotografias publicadas tanto em sites de noticias oficiais, quanto em sites noticiosos independentes.
O que é sensacionalismo?
Saber das coisas que ocorrem, o interesse no mundo, num país distante ou no bairro vizinho, parece ser uma necessidade humana. Espalhar uma notícia ou contar um testemunho é a origem do jornalismo. Nossos antepassados, antes mesmo da origem da escrita, já relatavam em desenhos, tudo aquilo que lhes pareciam interessante, extraordinário, sensacional.
Nem tudo, porém é noticia. Os critérios que distinguem o que é ou não noticia variam de jornal para jornal, respeitando sua linha editorial e seu publico alvo.
Todo e qualquer fator potencialmente capaz de agir no processo da produção de notícia, desde características do fato, julgamentos pessoais do jornalista, cultura profissional da categoria, condições favorecedoras ou limitantes da empresa de mídia, qualidade do material (imagem e texto), relação com as fontes e com o público, fatores éticos e ainda circunstâncias históricas,