Força atrito
Inclinamos o plano articulável na angulação de 5° e percebemos que nenhum dos corpos deslizou sobre a rampa, pois a força de atrito atuante nos blocos é maior do que a força peso atuante no eixo x, força P_x. Para indicar as forças atuantes em cada bloco quando estão sob o plano ilustramos o diagrama de forças abaixo:
Então calculamos o valor da força de atrito estático f_s atuante no corpo de prova com espuma:
∑F_x = 0 => P_x - f_s = 0 => P_x= f_s => P∙senθ = f_s => 0,9898 ∙ sen13,8° = f_s => f_s = 0,2361N
Ainda com o lado esponjoso da madeira voltado para o plano, começamos a girar o manípulo do fuso de elevação a fim de encontrarmos um ângulo médio em que começasse um deslizamento aproximadamente uniforme. Para isso realizamos cinco vezes o experimento conforme a tabela: número de medidas executadas Ângulo de ocorrência aproximado de MU
1 14°
2 13°
3 14°
4 13°
5 15°
Ângulo médio encontrado 13,8°
Considerando esse ângulo encontrado em que há ocorrência de movimento aproximadamente uniforme fizemos outro diagrama de forças atuantes sobre o móvel:
Tendo por base o diagrama podemos concluir duas equações com certeza de sua validade:
∑F_x = 0 => P_x – f_c = 0 => P_x= f_c (sendo P_x= P ∙ senθ) => f_c = P ∙ senθ
∑F_y = 0 => P_y – N = 0 => P_y = N (sendo P_y= P ∙ cosθ) = > N = P ∙ cosθ
Sabendo que f_c = μ_c ∙ N e utilizando as duas equações obtidas acima concluímos que o coeficiente de atrito de deslizamento de um móvel em MRU em um plano inclinado é numericamente igual a tangente do ângulo de inclinação do plano. f_c = μ_c ∙ N
P ∙ senθ = μ_c ∙ P ∙ cosθ μ_c = (P ∙ senθ)/( P ∙ cosθ )
Portanto μ_c = tg θ
A