Fontes

http://www.aereo.jor.br/2009/03/09/endenda-a-crise-na-embraer/

http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,as-dispensas-na-embraer,332351

http://empreendedor.com.br/noticia/acoes-da-embraer-caem-50-em-2008/

http://noticias.uol.com.br/ultnot/economia/2008/01/09/ult1767u111298.jhtm

No mercado de ações, os preços são afetados e regulados pela lei da oferta e demanda. Estes fatores podem ainda receber influências externas e/ou internos no aspecto de desenvolvimento e produção do próprio país. Diante deste leque de possibilidades, podemos intuir que o mercado de ações é uma organização em constante mutação suscetível as mais diversas forças. Especularemos brevemente neste trabalho as possíveis causas das oscilações de pontuação de ações da Embraer durante os anos 2007 a 2009.
No ano de 2007, a Embraer bateu recorde de produção, entregando 169 aviões, pautando sua produção na contratação de mais empregados e na implementação do terceiro turno. Todos esses fatores contribuíram para outro recorde; nos pedidos firmes em carteira, somatizando R$18,8 bilhões, o que garantiria um grande dividendo entre as ações emitidas pela empresa em 2007.
Neste mesmo ano, a América do Norte representava 45% de seus negócios totais e a Embraer obtia 90% de sua receita através da Exportação, simultaneamente desencadeava a crise financeira nos EUA que agravava diretamente a bolsa, mesmo para mercados que não tem nada a ver com hipotecas e construção civil, fator que espelhou mais tarde a pontuação das ações em 2008, quando o barril do petróleo chegou a custar US$150 e 31 companhias aéreas encerraram suas atividades em função do preço do petróleo e os EUA reduziram 14% dos vôos, comprometendo as receitas previstas e desvalorizando suas ações.
Como estratégia para não perder seus investidores e continuar sendo uma boa pagadora de seus dividendos, decide demitir 4.300 funcionários em fevereiro de 2009, não distinguindo áreas operacionais,