Fonetica

3266 palavras 14 páginas
A escolarização dos corpos entre fundações e reformas: Brasil e Argentina
(1880-1940)
Desde os primórdios da modernidade, no século XVI, o processo civilizatório, cortesão e urbano instaura-se mediante mecanismos particulares de controle do comportamento das pessoas em sociedade e, de modo particular do seu decoro corporal externo; mecanismos esses eu se traduzem em conjunto de pautas de educação individual dos corpos, sua postura, seus usos, vestimentas, gestos e hábitos (Elias, 1993).
O processo civilizatório, ao fazer avançar as fazer avançar as fronteiras da vergonha que aos poucos, respondem pela inscrição do privado na esfera do íntimo e, posteriormente, do íntimo no âmbito do secreto ou mesmo do inconfessável, configura, por sua vez, transformações da sociedade e dos comportamentos individuais. Os corpos educados são para alguns, ao longo de vários séculos, igualdade, distinção e civilidade, em uma sociedade já diferenciada, porém em processo de gestação de novos critérios para legitimar as diferenças.
A partir do século XVII, essas novas formas de conduta se sistematizam e difundem por meio da proliferação de textos normativos e de novas instituições educativas. Os manuais de civilidade codificam os valores corporais e regulam em detalhe o sistema dos corpos sociais. Esses textos pedagógicos, que expressam a vontade de ensinar modos de viver, não são todos iguais, já que se voltam para diferentes destinatários e postulam diferentes formas de expressar a civilidade.
Essas novidades pedagógicas para as classes dominantes penetram também algumas de suas instituições educativas. As escolas jesuíticas, criadas pela Contrarreforma para recuperar fiéis para a igreja de Roma, incorporam em seus programas de ensino tetro, baile e esgrima, como parte da educação clássica que, em função dos bons costumes, é preferível receber na escola que nas academias militares. Finalmente, é necessário agregar à civilidade uma disciplina, a qual não pode ser outra coisa senão

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