Fluxo de caixa
INTRODUÇÃO
Para os mais versados em contabilidade, pode até soar estranho a afirmação de que a Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) é, do ponto de vista da informação contábil, superior à Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR).
Evidentemente que no que tange ao aspecto informacional é indiscutível a predominância da DOAR sobre a DFC, pelo menos para os que conhecem com profundidade os conceitos contábeis contidos em ambas as demonstrações, e o papel fundamental que as informações nelas evidenciadas tem para a gestão empresarial.
Contudo, o objetivo da contabilidade é produzir informação útil para uma gama enorme de usuários que na grande maioria das vezes não possuem o nível desejado de conhecimento sobre contabilidade que os possibilite perceber que preterir a DOAR em detrimento da DFC talvez seja um grande equivoco.
O objetivo deste trabalho não é tecer críticas a uma demonstração em função da outra, através de uma comparação relativa do que seria mais ou menos adequado do ponto de vista da informação contábil. Acreditamos que os relatórios contábeis de uma forma geral, em seu conjunto, formam uma grande base de dados que pode ser utilizada de forma flexível pelos usuários, e que a análise conjunta desses relatórios é o procedimento mais adequado e profissional na gestão dos negócios. Os relatórios contábeis, considerados individualmente, possuem objetivos específicos, mas que são complementares na evidenciação da situação econômica, financeira, patrimonial e social da empresa.
Partindo da premissa de que em breve teremos a obrigatoriedade da DFC em nosso país, destacaremos alguns pontos relativos a esta demonstração no intuito de contribuir para a sua boa compreensão, e entendimento da importância da divulgação e conhecimento de informações sobre o fluxo de caixa da empresa, sem entrar no mérito da sua