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As migrações regionais estão associadas aos “ciclos econômicos” que ocorreram ao longo da história da ocupação do território brasileiro, dessa forma as áreas que atraiam população tornaram-se pólos de repulsão, à medida que eram descobertas novas áreas, ou a região entrava em declínio por perder sua importância econômica. Esta característica favoreceu a ocupação de vastas áreas do território, como a Amazônia e o Centro-Oeste.
Os fluxos migratórios internos da população brasileira são intensos desde o período colonial com as migrações da Zona da Mata para o Agreste e Sertão Nordestino devido à expansão da pecuária. No século XVIII os migrantes dirigiram-se para Minas Gerais, pois ocorrera a descoberta do ouro na região.
A expansão da cafeicultura e depois com a industrialização, grandes contingentes populacionais dirigiram-se para o Sudeste, em especial, para o Estado de São Paulo que tornou-se a principal área de atração da população.
No final do século XIX a Amazônia recebeu muitos migrantes devido à exploração do látex, declinando no início do século XX devido à concorrência da borracha produzida no Sudeste Asiático.
Com a crise de 1929 e a industrialização brasileira os fluxos migratórios orientam-se para os centros urbanos industriais e as cidades passam a ser os principais pólos de atração, provocando o êxodo rural. Esta migração intensifica-se na segunda metade do século XX, com a mecanização da agricultura, a instituição do Estatuto da Terra (1964), a busca por melhores condições de vida (salários, assistência médica e educação).
Do final da década de 50 até os dias atuais, a Região Centro-Oeste e a Região Norte tornaram-se as principais áreas de migração de nordestinos e sulistas devido à construção de Brasília, a expansão da fronteira agrícola e os projetos minerais e agrícolas desenvolvidos pelo governo federal.
Atualmente verifica-se a tendência de migração das grandes cidades para as cidades de porte médio, onde a qualidade de vida é considerada melhor

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