Fisiologia vegetal

A transpiração é processo de perda de água da planta para a atmosfera em forma de vapor, por conta disso, acredita-se que tal processo é de fundamental importância no movimento da água no contexto solo-planta-atmosfera.
A transpiração depende do aparecimento de um gradiente de potencial hídrico (ΔΨw) favorável ocasionado pelo desenvolvimento de uma pressão negativa ou tensão no interior dos vasos do xilema.
A perda de água pela planta, em forma de vapor, é regulado pela gradiente de concentração de vapor de água, onde a água mover-se-á por difusão das células do xilema até o mesófilo foliar, de onde evaporará para os espaços intercelulares da folha, saindo então pelo poro estomático.
A folha, no entanto, possui uma camada cerosa em sua superfície, a qual atua como uma barreira para a saída de água, logo, apenas cerca de 5% do vapor de água é perdido pela cutícula cerosa, que serve, portanto, como uma barreira impermeável, protegendo a planta da dessecação. Assim, o vapor de água sai da planta para a atmosfera através dos poros estomáticos que ficam localizados na parte abaxial da folha.
Porém, a transpiração depende de dois fatores: o primeiro é a diferença de concentração de vapor de água e a resistência à difusão. A primeira consiste na mensuração da umidade relativa do ar, e pela estimativa do equilíbrio do potencial hídrico das paredes celulares e dos espaços intercelulares da folha. A resistência, por sua vez, consiste numa barreira que impede a ocorrência da difusão, possuindo dois componentes variáveis: A resistência estomática, a qual impede, através do fechamento do poro estomático, que haja perda de água; e a resistência da camada limítrofe, a qual está intimamente ligada ao tamanho da folha, a velocidade do vento e pela umidade. Assim, se a velocidade do vento é alta, o ar em movimento reduz a espessura da camada limítrofe na superfície foliar, diminuindo a resistência dessa camada.
Pode-se dizer, então, que a transpiração acontece por meio da