Fiori

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- Cenario internacional sujeita a periferia do capitalismo a uma verdadeira tirania financeira. As tendencias se coincidem e aprofundam trajetórias de longo prazo
As economias sub nos últimos 25 anos acompanharam as trajetórias das economias centrais, mesmo quando tenham partido de patamares diversos e seguido timings diferentes, gerando declínio constante na taxa de investimento, crescimento e emprego. O acirramento da competição internacional não aumentou o crescimento nem o desenvolvimento dos países, olhando o aumento a diferença entre os países ricos e os países pobres.
Essa evolução perversa adquiriu novas dimensões com a aceleraçãoo do processo de financeirização acompanhado por sucessivas crises com efeitos cada vez mais avassaladores sobre as economias da periferia.
O avanço das forças produtivas promovido pelo capitalismo foi fundamental para o surgimento da consciência do desenvolvimento. Surge aí uma economia politica (Ricardo, Smith, Malthus) que ao explicar o movimento de longo prao da acumulação de capital, se transformou na primeira versão de economia do desenvolvimento. E foi quando tentaram sustentar suas teses politicas que acabaram dando origem às grandes utopias modernas (utopia liberal), culminando na globalização.
Vamos comparar as profecias clássicas sobre a universalização e homogeneização da riqueza capitalista. Isso nos permitirá precisar os pontos frágeis da teoria clássica responsáveis por frustações históricas: sua visão ambígua sobre o papel politico na acumulação e distribuição da riqueza; sua visão homogênea do espaço econômico capitalista mundial e finalmente sua visão otimista e civilizatória com relação ao povos sem historia.
Todos os clássicos atacam os mercantilistas e defendiam a necessidade de Estados territoriais e que a expansão dos mercados, o desenvolvimento das forcas produtivas e o livre comercio promoveria a universalização da riqueza capitalista. Além disso, tinham a crença no papel civilizatório e