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O CHARME DO ROSÉ

O principal requisito para se produzir um bom rosé, passa pela qualidade da uva tinta e pela região. Apenas algumas regiões vinícolas do mundo têm longa tradição na elaboração deste tipo de vinho. Fator preponderante também é o método de elaboração empregado. Os melhores rosés, considerados os "rosés legítimos", são feitos com uvas tintas colocadas para fermentar com as cascas. Nelas estão os pigmentos que dão a cor mais ou menos intensa.

Tão logo o suco se torna rosado, as cascas são removidas e a vinificação continua como se fosse um vinho branco e, por isso, obtém-se um vinho com as características da maioria dos brancos: frutado, leve, delicado, para ser tomado gelado, acompanhando pratos leves. Outro método de obtenção de vinho rosé é fermentar uvas tintas e brancas juntas no mesmo tanque. Finalmente, temos o método de assemblage ou corte que consiste em fazer, simplesmente, a mistura de um vinho tinto e um branco já pronto. Os dois últimos processos, especialmente o de "corte", originam rosés de menor qualidade, sem o frescor e a delicadeza do "rose verdadeiro".
A harmonização - O segundo ponto a considerar é mercadológico. Pesquisas mostram que no mundo todo, os consumidores que não entendem de vinho ou que estão iniciando no tema, preferem vinhos leves, suaves ou doces. Ora, esses tipos de vinhos são, quase sempre, brancos ou rosés. Por isso, o Liebfraumilch, branco alemão de garrafa azul, fez tanto sucesso aqui no Brasil, e o Mateus, rosé português, já foi o vinho mais vendido no mundo! O consumo deste tipo de vinho atingiu o seu ponto máximo nas décadas de 70 e 80. No Brasil foi o mais vendido na década de 70, quando surgiram inúmeros rosés, a maioria de má qualidade, denegrindo a imagem do produto. Assim, passada a moda, a má fama do rosé persistiu.
O rosé, quase sempre extremamente popular em mercados tradicionais - e cobiçados - como na França, Espanha e em Portugal, faz sucesso também na Califórnia. Geralmente pouco

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