Filósofos da Grécia antiga "pré-socraticos"

PHYSIS - segundo os filósofos pré-socráticos, é a matéria que é fundamento eterno de todas as coisas e confere unidade e permanência ao Universo, o qual, na sua aparência é múltiplo, mutável e transitório.
Esse movimento seria a contínua transformação dos seres, mudando de qualidade (por exemplo, o novo envelhece; o quente esfria; o frio esquenta; o seco fica úmido; o úmido seca; o dia se torna noite; a noite se torna dia; a primavera cede lugar ao verão, que cede lugar ao outono, que cede lugar ao inverno; a árvore vem da semente e produz sementes, etc.) e mudando de quantidade (o pequeno cresce e fica grande; o grande diminui e fica pequeno; um rio aumenta de volume na cheia e diminui na seca, etc). Portanto o mundo (Physis) está em mudança contínua, nem por isso perder sua forma, sua ordem e sua estabilidade.
Os filósofos pré-socráticos tinham como principal preocupação a explicação dos aspectos referentes a cosmologia. Tiveram um papel importante, na medida em que marcam toda uma fase de pensamento voltada para a explicação racional dos fenômenos que constituíam as inquietações dos homens daquela época.
Physis, traduzida pela palavra natureza por falta de outra mais completa, é um conceito fundamental do pensamento pré-socrático, contendo a noção do saber de um ente em sua mais ampla e profunda totalidade
DEVIR - (do latim devenire, chegar) é um conceito filosófico que significa as mudanças pelas quais passam as coisas
* Platão chegou a uma conclusão de DEVIR a partir do que dizia seus amigos, a de Heráclito para quem tudo o que existe é conduzido pelo fluxo do devir; e a posição antagonica de Parmênides para quem o ser não comporta nem o nascimento nem a morte, o devir só pode ser uma ilusão, o ser é imutável ou não é o ser. Então Platão fala que o devir não é nunca verdadeiro, pois ele está sempre em mudança, ele é objeto de opnião.
* Heráclito diz : Tudo flui e nada permanece, tudo dá forma e nada permanece fixo.
Você não pode pisar duas vezes no