Filosogia e Cristianismo

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1. O PENSAMENTO CRISTÃO MEDIEVAL: TRANSIÇÃO DA ANTIGUIDADE PARA A IDADE MÉDIA
Ao longo do século V d.C. o Império Romano sofreu com invasões de povos bárbaros e germânicos que levaram ao seu decaimento. Com isso iniciou o período medieval e a Igreja Católica consegue manter-se como instituição social. Consolidando o cristianismo, preservando, também, muitos elementos da cultura grega romana.
No plano cultural a igreja exerceu ampla influência, traçando um quadro intelectual em que a fé cristã tornou-se o pressuposto, ou seja, o antecedente necessário de toda vida espiritual, o que marcou o pensamento filosófico produzido neste período.
O Cristianismo, como a maioria das religiões baseia - se na fé, nas verdades reveladas por Deus aos seres humanos, verdades reveladas nas Sagradas Escrituras (Bíblia), e é esta fé a fonte da verdade e de salvação para o ser humano. Nesse sentido, Santo Ambrósio (340 - 397) teólogo e bispo de Milão diz : “Toda verdade dita, para quem quer que seja, é do Espírito Santo.” Com isso a filosofia não pode ser contradita e nem questionada.
1. a) FILOSOFIA E RAZÃO
Por outro lado surgiram pensadores cristãos que defendiam o conhecimento da filosofia grega e passaram a unir o pensamento filosófico com a razão. O objetivo era convencer os descrentes, tanto pelo possível, pela razão, para depois fazê-los aceitar os mistérios divinos, somente acessíveis pela fé.
Nesse contexto a filosofia medieval pode ser dividida em quatro momentos principais:

Por gráfico conhec aqui
I. Iniciado pelos apóstolos como São Paulo, no início do cristianismo (século I e II), que disseminavam a palavra de Cristo, principalmente temas morais.
II. Os apologistas (século III e IV) faziam apologias ao cristianismo contra a filosofia pagã. Entre eles destaca-se Origenes e Justino.
III. O da patrística (da metade do século IV ao século VII), que defendia a conciliação entre fé e razão. Destacam-se aqui Santo Agostinho e a influência da filosofia

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