Filosofia

838 palavras 4 páginas
Determinismo e Liberdade na Ação Humana
1.O livre-arbítrio
Definimos anteriormente o agente como um ser racional, livre e responsável. Esta definição está portanto ligada à ideia de liberdade como livre-arbítrio, isto é, à possibilidade de escolha e de autodeterminação. O livre arbítrio corresponde a uma vontade livre e responsável assumida por um agente racional.
Também já estudaste que a vontade humana não é plenamente autónoma e independente de constrangimentos externos e internos (condicionantes da ação humana).
Se considerarmos que as ações humanas são apenas determinadas, porque condicionadas por fatores biológicos, psicológicos, históricos e socioculturais, então teríamos de negar a responsabilidade e a liberdade do agente.
No entanto, já foi destacado que a existência de limites ou condicionantes da ação não implica negar a liberdade e a possibilidade de minimizar e/ou superar tais limitações.
Constituem então Ações Humanas livres as que pressupõem alternativas possíveis, as que são autodeterminadas e as que podemos evitar (ser capaz de evitar certas ações é ser livre e responsável).
O problema do livre-arbítrio consiste em tentar conciliar a liberdade humana com forças/condicionantes que a podem limitar e/ou anular.
Atualmente este problema é discutido no contexto do progresso científico, pela necessidade de conciliar a liberdade humana com a perspetiva de que tudo o que acontece na natureza tem uma causa necessária.
Para debater possíveis respostas ao problema do livre-arbítrio, passaremos então a estudar as teses que negam e defendem a liberdade.
2. O determinismo e a noção de causalidade.
A ciência moderna introduziu a ideia de que qualquer acontecimento é explicado por uma relação de causa-efeito, isto é, por uma relação de dependência e derivação necessária de efeito (s) a partir de determinada (s) causa (s). Uma causa é então aquilo que faz o efeito ser aquilo que é e que por si só não seria. Um efeito é uma consequência que não se

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