Filosofia

409 palavras 2 páginas
Descartes afirmava que, para conhecermos a verdade, é preciso, de início, colocarmos todos os nossos conhecimentos em dúvida, questionando tudo para criteriosamente analisarmos se existe algo na realidade de que possamos ter plena certeza.
Fazendo uma aplicação metódica da duvida, o filosofo foi considerando como incertas todas as percepções sensoriais, todas as noções adquiridas sobre os objetos materiais . E prosseguiu assim, cada vez mais colocando em dúvida a existência de tudo aquilo que constitui a realidade e o próprio conteúdo dos pensamentos. Finalmente, estabeleceu que a única verdade totalmente livre de dúvidas era a seguinte: meus pensamentos existem e a existência desses pensamentos se confunde com a essência da minha própria existência como ser pensante. Disso decorre a célebre conclusão de Descartes.
Penso, logo existo
É preciso esclarecer que o termo pensamento utilizado por Descartes tem um sentido bastante amplo, abrange tudo o que afirmamos, negamos, sentimos, imaginamos, cremos e sonhamos. Assim, o ser humano era para ele, uma substancia essencialmente pensante. O pensamento é algo mais certo do que a própria matéria corporal.
Baseando –se nesse principio, toda filosofia posterior que sofreu a influencia de Descartes assumiu uma tendência idealista, isto é, uma tendência a valorizar a atividade do sujeito pensante em relação ao objeto pensado. Em outras palavras, uma tendência para ressaltar a prevalência da consciência subjetiva sobre o ser objetivo.
Descartes, foi um racionalista convicto, recomendava que desconfiássemos das percepções sensoriais, responsabilizando-as pelos freqüentes erros do conhecimento humano. Foi um grande matemático, teve importante contribuição para a criação da geometria analítica, que tornou possível a determinação de um ponto em um plano mediante duas linhas perpendiculares fixadas graficamente [as coordenadas cartesianas]
Da sua obra-Discurso do método.podemos destacar quatro regras básicas, capazes de

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