Filosofia

TRAGÉDIA GREGA

Segundo Silva (2013) a Tragédia Grega discute noções como: poder, possibilidades e limites da ação humana. Tudo isto articulado, diante de um público no teatro de Dioniso, pelos valores democráticos da pólis. Na Grécia antiga acreditava-se que a pólis é quem era detentora de todo poder, assim, somente ela poderia estabelecer os limites e valores a serem aceitos e vivenciados, assim sendo a Tragédia Grega é considerada pelo autor como uma manifestação política, onde se enfatiza a monopolização do poder pelos aristocratas. O autor do texto tratado enfatiza que a Tragédia nasce quando os rituais de Dioniso são postos sob o patrocínio de uma autoridade forte apoiada no povo, afinal o poder não poderia ser passado ao povo, mas somente às famílias magistrais. A tragédia grega é uma peça teatral que sempre apresentou algum cunho político, pois a ideia principal era falar a um público o que os detentores do poder teriam a declarar, assim, baseado nos preceitos apresentados pelo autor do texto é válido salientar que a palavra-política pressupõe um público a se dirigir, um público que a aceita ou a contesta. Isso traz a polis o caráter de plena publicidade da vida social de seus participantes, as atitudes devem ser postas as claras, abrindo sempre o espaço para a possível contestação ou aprovação do corpo político (SILVA, 2013). As peças teatrais, ora pois, serviam dessa maneira para levar ao público os ideais políticos com intuito de angariar adeptos às suas causas e até mesmo gerar discussões entre o próprio povo. Tendo por base tais fatos deve-se enfatizar que o culto a Dionísio em nada tem a ver com a Tragédia Grega a ligação entre estas dá-se pelo fato de que durante o festival dionisíaco, apresentava eram encenados concursos de tragédias no teatro. Interessante notar, primeiramente, que a escolha dos poetas e tragédias dava-se por decisão de um cargo político-religioso, esse aspecto mostra que não é possível dissociar no mundo grego, os laços entre