filosofia

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Ao passar por ruas e avenidas de carro, é difícil enxergar detalhes da cidade. O que está à vista, na maior parte das vezes, são prédios e construções. Mas, você já se perguntou o que há abaixo do asfalto?
Para muitas das principais vias de São Paulo, a resposta é: rios. Durante o processo de crescimento e urbanização, muitos deles foram canalizados e cederam espaço a corredores importantes como Av. 23 de maio e Av. 9 de julho.
Os problemas decorrentes disso são sentidos diariamente pelos paulistanos: rios poluídos e sem vida, enchentes e muito trânsito. O que se vive hoje é, em grande parte, consequência de administrações passadas.
Avenida 23 de maio (Alexandre Diniz/ SPTuris)
O documentário Entre Rios, de 2009, apresenta um bom panorama para se entender a questão. O filme faz um resgate histórico da importância dos rios no nascimento da cidade, mostra os impactos da chegada das estradas de ferro e detalha os problemas sanitários e o plano de urbanização pelo qual a cidade passou na década de 50, quando os rios passaram a ser considerados um obstáculo ao desenvolvimento.
Rios como o Tamanduateí e Anhangabaú foram essenciais para São Paulo, já que por séculos a cidade existiu em função de suas águas. A história começou a mudar com a chegada das ferrovias. O desenvolvimento nos transportes encurtou distâncias e mudou a dinâmica da cidade. Diz o filme: “A elite paulistana sonhava em construir uma cidade como as que via em suas viagens pela Europa. E seus rios não se encaixavam neste sonho”.
Um dos primeiros exemplos disso foi a construção do Viaduto do Chá, sobre o Vale do Anhangabaú. Depois, vieram outras obras de modificação, canalização e retificação de rios. No final da década de 30, Prestes Maia, então prefeito, começou as obras do seu plano de avenidas, baseado em modelos de cidades como Paris, Moscou e Viena. Estas, porém, já combinavam outras modalidades de transporte, com hidrovias e ferrovias bem estruturadas (o que não foi considerado na expansão de

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