Filosofia

3920 palavras 16 páginas
Wilson Nogueira – Confins – 212A – Lógica II
Universidade Federal de Lavras

Sobre a Justificação Científica de uma Conceitografia (1882), pp. 59-66.
Frege, Gottlob, 1848 – 1925. Lógica e Filosofia da Linguagem / Gottlob Frege; seleção, introdução, tradução e notas de Paulo Alcoforado – 2ª ed. amp. e ver. – São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2009.

“Nas partes mais abstratas da ciência, torna-se cada vez mais inequívoca a falta de um meio que permita, ao mesmo tempo, evitar incompreensões quanto ao pensamento (Denken) de outrem, e também equívocas sobre o nosso próprio pensamento. Tanto um como o outro têm sua causa na imperfeição da linguagem, já que temos que usar sinais sensíveis para pensar”. (p. 59)
Daí a necessidade de invenção dos sinais que tornam presente aquilo que está ausente, invisível ou mesmo inacessível aos sentidos.
“Se produzirmos um sinal para uma idéia que uma percepção trouxe à mente, criamos com isso um novo núcleo estável em torno do qual se reúnem outras idéias. Entre estas, podemos novamente escolher uma outra (idéia), para ela criar seu sinal. Os sinais têm para o pensamento a mesma importância que para a navegação teve a descoberta de como usar o vento para navegar contra o vento. Desse modo, que ninguém menospreze os sinais! Pensamos com palavras, e quando não o fazemos com palavras, o fazemos com sinais matemáticos ou de outro tipo”. (p. 60)
“Sem os sinais dificilmente nos elevaríamos ao pensamento conceitual. Ao dar o mesmo sinal a diferentes coisas, embora similares, já não mais designamos uma coisa individual, mas aquilo que elas têm em comum: o conceito. E o conceito nós o obtivemos quando o designamos; posto que não é perceptível, ele tem necessidade de um representante perceptível que o faça manifesto para nós”. (p. 60)
Desse modo os sinais são indispensáveis, e assim devemos ter cuidado, pois, a linguagem se mostra incapaz de prevenir os erros do pensamento, isso se dá porque dentre os inúmeros casos,

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