Filosofia

No âmbito da educação a filosofia assume um papel significante, pois, a especificidade de seu objeto (o todo) e seu caráter interdisciplinar possibilita uma comunicação mais livre entre as disciplinas de forma a estimular a capacidade do aluno de compreender e interpretar situações problemas de uma forma mais crítica e autônoma, favorecendo o desenvolvimento das competências e habilidades do educando.
Exercer cidadania requer consciência crítica em vista de um pensamento investigado, construído por um autor a uma determinada situação social, moral, educacional, religiosa, política, estética e até psicológica. Entendo que aí estão as competências e habilidades a serem adquiridas por nossos alunos no Ensino Médio na disciplina de filosofia que os acompanharão por toda a sua vida como "Bons Cristãos e Honestos Cidadãos" (Dom Bosco, educador da juventude). Entendo assim, a filosofia como ciência do pensamento e reflexão crítica.
No entanto a história nos lembra que essa função da filosofia nos regimes da ditadura militar em 1964, foi tirada dos currículos escolares para eliminar a própria capacidade de pensamento da população, pois num regime militar não SE PENSA, SE OBEDECE. Com a abertura da democratização em 1975, começa uma reflexão do retorno da filosofia no 2º grau. Então, a filosofia se torna optativa nas últimas séries do 2º grau em meados de 1982 e no ano de 2008 ela se torna obrigatória no Ensino Médio.
Acredito que o ensino de filosofia no ensino médio fará com que nossos jovens alunos tenham a capacidade de refletir primeiro sobre o conhecimento da "problematização", segundo a reflexão crítica diante do mesmo e terceiro encontrar uma resolução não só na linha da teoria mas, que o levará a uma prática libertadora. Ou seja, acredito mesmo que as pessoas quando detém o conhecimento possam mudar de postura diante da realidade que lhe é oferecida. E sei que preparando nossos jovens com a reflexão do pensamento como conhecimento teremos líderes e líderes