filosofia

505 palavras 3 páginas
Spencer, um dos pioneiros da sociologia, influi profundamente no desenvolvimento da sociologia, não só na Inglaterra, como também, na França e nos EUA. Defende o evolucionismo. Para sustentá-lo, empregou um método comparativo, do qual foi um dos pioneiros, bem como usou dados etnológicos. Utilizou dados da história, da psicologia e da biologia. Desta última, se serviu para desenvolver a sua teoria organicista. Estava convencido de que a sociologia deve proceder comparando grupos sociais históricos, de modo a descobrir o que tem em comum. Faz questão de salientar que a evolução social não depende da vontade humana. Tanto a evolução social, como o progresso, são necessários, não dependendo do homem.
Como Comte, Spencer acreditava que os agrupamentos humanos podiam ser estudados cientificamente, e em seu notável trabalho “Os Princípios da Sociologia” (1874-1896), desenvolveu uma teoria de organização social do homem, apresentando uma vasta série de dados históricos e etnográficos para fundamentá-la. Para Spencer, todos os domínios do universo – físico, biológico e social - desenvolvem-se segundo princípios semelhantes. A tarefa da sociologia, então, é aplicar esses princípios ao que ele denominou de campo super orgânico, ou o estudo dos padrões de relações dentre os organismos.
Spencer retorna a questão de Comte: o que mantém unida a sociedade quando esta se torna maior, mais heterogênea, mais complexa e mais diferenciada? A resposta de Spencer em termos gerais, foi muito simples: sociedades grandes complexas, desenvolvem: 1) interdependências dentre seus componentes especializados; e 2) concentrações de poder para controlar e coordenar atividades dentre unidades interdependentes. Para Spencer, a evolução da sociedade engloba o crescimento e a complexidade que é gerenciada pela interdependência e pelo poder. Se os padrões da interdependência e concentrações de poder falham ao surgir na sociedade, ou são inadequados à tarefa, ocorre a dissolução, e a sociedade se

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