filosofia

1713 palavras 7 páginas
História
Introdução à filosofia
A Consciência mítica No decorrer do tempo, diversas civilizações, de diferentes épocas utilizaram de seu imaginário para criar mitos que apaziguavam seus povos na tentativa de atribuir a resposta para tantos “porquês” surgidos frequentemente. Como os povos indígenas brasileiros e os gregos dos tempos homéricos que apresentavam mitos semelhantes como forma de explicar os males ocorrentes em seu meio (vide pagina 54, primeiro e segundo parágrafos da introdução).
2. O mito entre os primitivos

“Enquanto processo vivo de compreensão da realidade o mito surge como verdade...” “... portanto, antes de interpretar o mundo, o homem o deseja ou o teme... ’’
“ por isso, o primeiro “falar sobre o mundo” está preso ao desejo humano de dominá-lo afugentando a insegurança, os temores e a angustia diante do desconhecido da morte’’.
(Pagina 55 e 56, 2.o mito entre os primitivos) A consciência mítica está integrada a todas as culturas. É constituída através da necessidade de explicar aquilo que acontece a sua volta utilizando de imaginação e fantasia, apesar de o mito estar mais vinculado a crença (fé, forma afetiva) do que com a racionalidade. “O mito é, portanto, uma intuição compreensiva da realidade, é uma forma espontânea de um homem situar-se no mundo. E as raízes do mito não se acham nas explicações exclusivamente racionais, mas na realidade vivida, portanto pré-reflexiva, das emoções e da afetividade.”
(Pagina 55, 2.o mito entre os primitivos)
“Embora tenhamos nos referido ao mito enquanto forma de compreensão não é, primordialmente, explicar a realidade, mas acomodar e tranquilizar o homem em um mundo assustador”. “Os primeiros modelos de construção do real são de natureza sobrenatural, isto é, o homem recorre aos deuses para apaziguar sua aflição. É um discurso de tal força que se estende a todas as experiências da realidade vivida, e não apenas no campo sagrado... mas existe em toda a atividade humana”.

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