Filosofia Psicologia

Rúbia Araújo Portela Guimarães Goiânia, 17/11/2014
Filosofia e Psicologia, prof. Pedro Gomes Neto
1) Explique conhecimento e método para Descartes e Hume.
Descartes defendia que a razão é a verdadeira fonte do conhecimento universal, pois é ela que nos fornece as ideias e os princípios pelo meio dos quais conhecemos. Distingue os tipos de ideias como, as adventícias, as factícias e as inatas. Ideias adventícias chegam pelas experiências sensoriais, ideias factícias provêm da combinação das imagens dadas pelos sentidos e retidas na nossa memória, tornando possível imaginar algo a que nunca tivemos acesso. Para Descartes, a experiência, dados os erros dos sentidos, não pode ser fonte segura de conhecimentos, suas informações não podem constituir crenças básicas para conduzir a outros conhecimentos. A rejeição dos sentidos marca a sua orientação racionalista inspirada no modelo dedutivo das matemáticas, libertando a razão da dependência em relação à experiência, tornando o seu funcionamento dependente da garantia de Deus. Descartes afirma que a razão, apoiada na veracidade divina e nas ideias inatas, pode conhecer a realidade na sua totalidade absoluta.
Em Descartes, temos uma fundamentação da ciência baseada em realidades metafísicas tais como Deus e alma, portanto, todas as coisas são constituídas de corpo e alma (ideia clara e distinta, a essência das coisas). O saber constrói-se com base em ideias inatas (desvelando o velado da natureza), desde que siga um método correto e que Deus garanta o normal funcionamento da nossa razão, podemos alcançar verdades objetivas sobre o mundo. Dessa forma o raciocínio processa-se como algo que suscita dúvida, numa escolha para decidir qual é a opção verdadeira através do pensamento (característica inata da mente de um sujeito), o que constitui prova existência, o Cogito (expressão final sintética e intuitiva do processo de aplicação metódica da dúvida). Descartes defende