filosofia para criança resumo da diciplina

Varias foram as reflexões feitas por mim diante das atividades nas aulas de filosofia para crianças, muitas delas me tocaram fundo, me fez pensar em coisas que jamais havia pensado, desde então me indaguei talvez essa seja a magica da filosofia para criança, fazer com que o individuo aprende a pensar, refletir e questionar, de maneira diferente da qual é acostumado, tornando isso uma verdadeira experiência de vida assim como afirma Jorge Larrosa “ter experiência é você deixar que algo te toque, que algo te afete, que algo te aconteça”.
Desta forma pude perceber através das atividades propostas que a Filosofia para criança está muito menos preocupada com o conteúdo filosófico, propriamente dito, e mais com o desenvolvimento do raciocínio e habilidades de raciocínio, como: aprender a pensar com lógica, fundamentar seu pensamento, respeitar as opiniões diferentes dos outros colegas e assim por diante.
O que me chamou a atenção também foi o texto de Larrosa “Enigma da Infância” ao se tratar da infância me despertou um sentimento de incomodo e me fez refletir a respeito do meu conceito de infância, pois ele apresenta como um total desconhecido, cujo conhecimento total é impossível.
Assim, o desafio de lidar com o imprevisível gera um sentimento de insegurança. Assim, a reformulação de nossa concepção é inevitável para que compreendamos cada criança em sua individualidade, para que simplesmente observemos esse enigma, essa caixinha de surpresas e, nesse simples movimento de olhar, compreendamos ou aprendamos com ela. Assim, entendo que a mudança da postura do profissional da educação tem que ocorrer, deixando de ser apenas um transmissor para ser um transmissor e receptor de conhecimento, permitindo que a reciprocidade entre aluno e professor se efetue que as surpresas venham. Assim, muitos ganhos possíveis virão com o que é imprevisível.
Assim, a disciplina de filosofia para crianças me demonstrou que podemos alcançar atitudes que se diferencia de outras formas