Filosofia no livro: "Alice no país das maravilhas" - Lewis Carroll

INTRODUÇÃO

O filme Alice no País das Maravilhas é uma adaptação feita do livro escrito por Lewis Carroll, em 1865, Alice in Wonderland. Teve sua primeira versão lançada em 1951, pela Walt Disney. A história começa quando Alice avista um coelho branco, usando roupas e segurando um relógio. Sai correndo pela floresta, dizendo que está atrasado. Isso instiga Alice, fazendo com que ela o siga, entrando em uma toca. Então é ai que começa sua jornada pelo autoconhecimento. Ela cai em um buraco e se depara com um lugar muito estranho, que não condiz com sua realidade. Lá, encontra uma porta falante, animais que se vestem como humanos e até chegam a falar. Um chapeleiro maluco, um gato que desaparece, uma lagarta que fuma narguile, que constantemente a questiona sobre sua existência. Cartas de baralho que possuem vida e uma rainha bem excêntrica. Esses são os “obstáculos” que a personagem Alice encontra durante sua passagem pelo País das Maravilhas.

ENTRANDO NO PAÍS DAS MARAVILHAS

O CONHECIMENTO

Alice, a protagonista da história, é uma menina que, em um momento de ócio, descobre um novo mundo, onde não existe razão e o nonsense predomina. Constantemente, ela é impulsionada a pensar sobre questões filosóficas como: “Quem sou eu?”, pergunta da largata, e “O que é o tempo?”, discussão feita pelo chapeleiro.
Esse “país das maravilhas” pode ser tido como a própria filosofia, por desenvolver o processo do conhecimento de um indivíduo. Alice inicia sua saga ao avistar um coelho branco nada normal, estava vestido com um colete e olhava para seu relógio murmurando: “Ai, meu Deus! Ai, meu Deus! Estou muito atrasado!”.
Em um primeiro momento, ela acha normal a cena, mas refletindo depois, percebe a singularidade encontrada ali. Essa condição pode ser analisada como o momento em que a mente humana olha o mundo e se pergunta: “De onde vem?” e “O que é?”.
Seguindo o coelho, Alice avista-o entrando em uma toca, não pensa duas vezes e entra também.