Filosofia moderna

FILOSOFIA MODERNA
Caracteriza-se pela idéia de que o Divino pode ser pressentido pelo homem, mas não pode ser objeto de qualquer conhecimento claro. Preocupação com a sistematização lógica dos fatos, valorizando a observação.
O Ceticismo predominou nessa época. Tudo precisava ser explicado, comprovado.
Deus deixou de ser visto como a resposta. Era necessário mais do que isso para responder as perguntas da época, quando passaram a recorrer a matemática e a ciência.
Muitos dos filósofos modernos também foram importantes cientistas.
Esse período que iniciou-se no século XV e extendeu-se até meados do século XIX, foi precedido pela Filosofia Antiga e pela Medieval.
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Racionalismo clássico
O século 17 foi um dos períodos mais fecundos para a história da filosofia. Marcado pelo absolutismo monárquico (concentração de todos os poderes nas mãos do rei) e pela Contra-Reforma (reafirmação da doutrina católica em oposição ao crescimento do protestantismo), essa época acolheu as grandes criações do espírito científico, como as teorias de Galileu Galilei e o experimentalismo de Francis Bacon.
Recusando a autoridade dos filósofos que o antecederam, René Descartes foi o maior expoente do chamado "racionalismo clássico" - uma época que deu ao mundo filósofos tão brilhantes como Blaise Pascal, Thomas Hobbes, Baruch Espinoza, John Locke e Isaac Newton.
Embora sempre tenha sido objeto da reflexão dos filósofos, o problema do conhecimento tornou-se mais agudo a partir do século 17. Com os filósofos modernos (em oposição aos filósofos medievais e os da Antiguidade), a teoria do conhecimento tornou-se uma disciplina filosófica independente. O pensamento passou a voltar-se para si mesmo. O pensamento (sujeito do conhecimento) passou a ser também o seu objeto. Em outras palavras: o homem começou a pensar nas suas próprias maneiras de pensar e entender o mundo.
Racionalismo e empirismo
Os filósofos formularam basicamente duas respostas diferentes para a