Filosofia da ciencia

Resenha Crítica: OLIVA, Alberto. Filosofia da ciência. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.
Selma Dias de Oliveira

Resenha Crítica

OLIVA, Alberto. Filosofia da ciência. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.
Autora: Selma Dias de Oliveira1

Filosofia da Ciência

Nesta obra de Alberto Oliva, professor e coordenador do Departamento De
Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e também pesquisador do CnPq, nota-se como ele descreve ao fato do conhecimento e intelectualidade ao longo da historia, na área de ciência e da filosofia da ciência. Mostra a admiração do homem a natureza e tudo que nela existe, a realidade nela apresentada, e através dessa observação que o homem parte para a busca do conhecimento. Se o mundo fosse um paraíso, talvez os humanos não vissem tanta necessidade de trilhar e buscar o conhecimento, e sim apenas de usufruí-lo.
Para os gregos, tudo que acontecia com relação à natureza e aos fenômenos dela, tinha alguma relação com os mistérios e vontade divina de suas crenças. Muitas vezes por acreditar nisso, que os impediam de ir à busca do verdadeiro conhecimento e verdade, de realmente buscar a verdade. Mas aos poucos isso mudou, pois foi se desenvolvendo a capacidade de buscar respostas inteligentes e concretas a esses problemas e fenômenos. A partir disso, a evolução intelectual aumentou ainda mais a sua busca de conhecimento, da verdade.
Com a busca do saber, o conhecimento deixa de ser um poder social, e passa a ser uma forma de poder sobre a natureza, ou seja, o homem vai além dos seus limites, ele busca entender, compreender e ate dominar essas forças, que antes não almejavam saber. Em ciência, toda a verdade tem que ser provada teoricamente. De acordo com ele, a filosofia não tem poder transformador em suas explicações como a ciência, pois a ciência necessita de métodos, mas ele se esquece de ver que para a filosofia acontecer são necessários métodos também.
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Graduanda do curso de Licenciatura em Química do