filosofia analítica e educação

FILOSOFIA ANALÍTICA E EDUCAÇÃO
A filosofia analítica não é uma filosofia sistemática como o idealismo, realismo ou o pragmatismo. Na sua maior parte, os filósofos analíticos tentam esclarecer a linguagem, os conceitos e os métodos utilizados em campos como ciência, política e educação.
A suposição básica dos analistas é que a maioria dos problemas filosóficos do passado não eram problemas que diziam a respeito à verdade ou à realidade final, à bondade e à beleza, mas problemas localizados em linguagem confusão, significados distorcidos ou obscuros e confusões conceituais.
O MOVIMENTO ANALÍTICO EM FILOSOFIA
O movimento analítico passou por uma evolução originada, em parte, na influência do realismo contemporâneo que estava sendo formado, na virada do século, por G. E. Moore e Bertrand Russell, a filosofia analítica desenvolveu-se amplamente no contexto cultural anglo-americano, embora vários de seus expoentes, principalmente de origem austríaco-germânica, tenham vindo da Europa Continental. Um importante aspecto da influência que veio do continente e finalmente se uniu, na maior parte, ao movimento analítico anglo-americano foi o positivismo lógico. O movimento analítico tem sido, muitas vezes, identificado com o nome de “análise linguística”. Em geral, refere-se a esses avanços como a “virada linguística” na filosofia, um afastamento da filosofia tradicional.
O Realismo e o Movimento Analítico Inicial
O realismo não é a única origem do movimento analítico, mas sua semelhança é grande.
George Edward Moore (1873-1958)
G. E. Moore participou do desenvolvimento do realismo do século XX e de um de seus produtos, a filosofia analítica. Ele influenciou Russell e, frequentemente, credita-se a ele ter conduzido Russell para a orientação realista. O realismo de Moore dirigiu-se para a filosofia do senso comum e linguagem simples, como a de Russell para a ciência, a matemática e a linguagem formal.
A Defense of Common Sence é uma das obras mais conhecidas de Moore.