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Henri Paul Hyacinthe Wallon , filosofo, psicólogo e medico francês nascido em 1879 e falecido no ano de 1962, mostrou que as crianças possuem corpo e emoções na sala de aula.. Durante 1925, criou um laboratório de psicologia biológica da criança. Ao longo de sua vida, dedicou-se a conhecer a infância e os caminhos da inteligência nas crianças. Em 1947, propôs mudanças estruturais no sistema educacional francês. Coordenou o projeto Reforma do Ensino, conhecido como Langevin-Wallon - que nada mais é que um conjunto de propostas equivalente à nossa Lei de Diretrizes e Bases. Sua teoria pedagógica, diz que o desenvolvimento intelectual envolve muito mais do que um simples cérebro, e assim abalou as convicções numa época em que memória e erudição eram o máximo admitido no modelo tradicional de ensino. Wallon fundamentou suas ideias em quatro elementos básicos: a emoção, o movimento, a inteligência e a personalidade. a proposta walloniana coloca o desenvolvimento intelectual dentro de uma cultura mais humanizada considerando o estudo da pessoa completa analisando- o em seus domínios afetivos, cognitivos e motores. O professor estará melhor preparado depois de ter acesso a um material teórico que aborda temas como expressividade, emoção, gestualidade, movimento, representação mental, e pensamento discursivo, assim poderá atender a criança em suas diversas necessidades, e impulsionar o seu desenvolvimento favorecendo sua aprendizagem. Pois “a Escola não deve dissociar a formação da inteligência da formação da personalidade” Wallon admite a existência de três leis que regulam o processo de desenvolvimento da criança em direção ao adulto são elas a lei da alternância funcional, a da preponderância funcional e a da integração funcional. A primeira indica duas direções opostas que se alternam ao longo do desenvolvimento: uma voltada para a construção do eu e a outra para a elaboração da realidade externa e do universo que a rodeia.