FILME SICKO

FILME SICKO
Edilene Alves Ferreira¹
O filme é um documentário sobre uma denuncia do sistema de saúde norte americano começando com o presidente Richard Nixon e Edgar Kaiser, um milionário dono de uma das maiores companhias de saúde dos EUA, que enriqueceu à custa dos segurados americanos. O resultado interessou ao presidente Nixon, e o que se viu posteriormente foi um modelo implantado onde a qualidade dos serviços prestados pelo sistema de saúde foi cada vez ficando pior. Ao assumir a presidência, Clinton anunciou a reforma nacional da saúde, que seria dirigida por sua primeira dama Hillary Clinton. Anunciou cobertura universal na saúde para todos, independentemente da condição econômica pré-existente ou não, de trabalho ou categoria social, o que se viu depois de mais de uma década, foi que os americanos ainda estavam presos ao seu precário sistema de saúde. Histórias de corrupção e suborno são denunciadas envolvendo empresas de plano de saúde, indústrias farmacêuticas, congressistas e até a própria primeira dama. Até mesmo os médicos são levados pelo sistema, ganhando mais a cada caso de atendimento recusado. Michael Moore compara esta situação mostrando a saga de alguns americanos que vão até outros países a fim de conseguir atendimento médico, medicamentos, exames, etc. O objetivo deste trabalho é analisar as ações que o documentarista expõe vários casos de famílias e cidadãos americanos que, apesar de terem seus planos de saúde pagos em dia, não têm suas despesas cobertas pelas seguradoras, nem o direito aos medicamentos de que necessitam, ou a exames mais complexos e caros, e, na maioria dos casos, os motivos apresentados são infundados, preconceituosos e injustos. Milhões de vidas são abandonadas pelo sistema de saúde privado, na nação de maior potência mundial, por um sistema que beneficia a poucos (aqueles com alto nível de influência e dinheiro) e desrespeita a Declaração Universal dos Direitos Humanos, não proporcionando assistência à saúde de