Fichamento "o príncipe"
FICHAMENTO DA OBRA: O PRÍNCIPE
Uberlândia 2012
O Príncipe: Nicolau Maquiavel
Do início ao fim do livro, Maquiavel, para quem a finalidade da arte política é a manutenção do poder, induz aos governantes às decisões ditadas pela força. Impera a chamada lei do mais forte ou mais esperto. Maquiavel demonstra um modelo de Estado que distingui religião e política, com uma forma sátira de crítica bem ácida, empolgava os ciclos intelectuais, demonstrando uma complexidade que a faz acompanhar épocas vindouras, pois mesmo hoje, no século XXI, ainda empolga ciclos de intelectuais e se demonstra muito condizente com a sociedade vigente, principalmente na esfera política.
(Cap. 1) As pessoas para conquistar proteção dos príncipes ofereciam-lhe aquilo que lhes eram mais caro e precioso a espera de que o príncipe voltasse os olhos a eles.” Na maioria das vezes aqueles que desejam conquistar a proteção de um príncipe costumam dirigir-selhe oferecendo o que tem de mais caro ou o que pensam agradá-lo mais.” Geralmente os principados são hereditários e seu senhor é príncipe pelo sangue de longa data ou são novos. (Cap. 2) Em virtude de desigualdades e lutas de interesses, ”... Os homens mudam de senhor com prazer, pois acreditam que melhorarão...” mas acabam compreendendo que não passa de engano. Se o príncipe é de inteligência comum sempre se conservará no seu Estado, se não sobrevier força extraordinária e excessiva que o prive dele; e, ainda que tal sobrevenha, pode retomá-lo, por pior que seja o ocupante. Assim, “... Quem é a causa de alguém se tornar poderoso será derrubado; pois esse poder adveio dele, seja por engano ou força, e os dois são mal vistos por quem se tornou poderoso”.
(Cap. 3) Os principados são considerados dinastia, pois os príncipes marcam seu poder, mesmo não superando seus antecessores a quem buscam “Convém organizar-se de modo a que, quando não acreditam