Fichamento: O futuro do poder

É notado que o poder da rede mundial de computadores tem se tornado cada vez mais introspectivo na vida política, econômica e social em todo o globo. Isso resultou na apolarização do poder mundial, rompendo com aquela tradição de bi ou multipolaridade pré-existentes. O compartilhamento de informações gerou a difusão do poder. Além disso, as funcionalidades da rede irão nos permitir ter o poder da escolha através de casa, através de um clique, deixando de lado todo um processo propositalmente burocrático.
Os governos ou os governantes terão seus papéis em plano secundário enquanto as pessoas tendem a relacionarem-se cada vez mais internacionalmente através da rede, criando uma comunidade paralela e incomum aos países em que as duas ou mais pessoas se encontram. Segundo Nye (2012): “O novo padrão de comunidades e governança entrecruzadas vai se tornar um análogo moderno e mais civilizado do mundo feudal que existia antes da ascensão do Estado moderno”, marcando assim, o avanço tecnológico e a intervenção desse processo na esfera social, econômica e política e o retrocesso à base fundamental de uma ou mais dessas relações.
Estamos vivendo a “Terceira Revolução Industrial”. Para quem não gosta desse termo, estamos vivendo a Revolução da Informação. A Igreja Católica
Apostólica Romana, em épocas medievais, detinha um vasto monopólio do conhecimento, desde o religioso ao científico. A Coca-Cola tem uma fórmula que não é de conhecimento geral. A NSA (Agência de Segurança Nacional dos
EUA) detém registros secretos dos governos que lhes interessam. Desde o inicio da civilização o controle do poder estive nas mãos daqueles que estavam no topo de uma pirâmide de classes ou aquele que tinha maior governança, como os faraós, os reis, os presidentes etc. Atualmente o cenário é outro. A interconectividade trouxe à humanidade uma experiência de contato jamais vistas antes. Temos em nossos smarphones, tablets, notebook, PCs e quaisquer
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