Fichamento Sociedade de Esquina

Nome: Júlia Alves Dias Rosa e Rio

Texto: Sociedade de Esquina
Autor: William Foote Whyte
O texto fala sobre a experiência do personagem Whyte de observação participante, em que ele foi para o distrito de Cornerville acompanhar grupos e observar seu comportamento sem influencia-los.
Ao chegar em Cornerville Whyte sente a necessidade de explicar o motivo de sua presença ali e de seu estudo. Ele tentava se explicar para as pessoas, mas elas não entendiam muito bem. Logo ele descobriu que essas pessoas desenvolviam sua própria explicação para o que fazia ali e que sua aceitação no distrito dependia da forma como se relacionava com os grupos.
Rapidamente Whyte aprendeu a importância de ter o apoio dos líderes de qualquer grupo que estudava. Dessa forma, em vez de se explicar a todos os indivíduos do grupo, ele se reportava ao líder e qualquer dúvida era esclarecida por meio desse.
No início, Whyte tratava seu parceiro, Doc, apenas como informante. Mas, com o passar do tempo começou a discutir com ele sobre sua pesquisa: o que queria fazer, o que o intrigava, entre outras coisas. Assim, o parceiro se torna não só um informante, mas um colaborador da pesquisa.
Em um determinado momento, Whyte se questiona sobre apenas observar parado e pensa em fazer perguntas ao grupo. No entanto, deve-se saber quando perguntar e quando não perguntar, e também que perguntas fazer. Ele havia sido orientado sobre não discutir com as pessoas ou fazer julgamentos morais sobre elas, porém não sabia como perguntar o que desejava saber. Uma vez Whyte estava no ponto de jogo de Chichi com Doc e um homem da outra parte da cidade lhes contava uma história sobre a organização das atividades relacionadas com o jogo. Enquanto o homem falava os outros faziam perguntas e comentários e, sentindo que deveria participar, Whyte perguntou se os tiras eram subornados. O homem o encarou incrédulo e negou que qualquer policial tivesse sido subornado e logo mudou de assunto. No dia seguinte, Doc explicou a