“Fichamento” da leitura do texto de freire, paulo. pedagogia da autônoma: saberes necessários à prática educativa. são paulo: paz e terra, 1996. pag. 21-45.
Não há docência sem discência.
Ao analisar o processo de formação do docente é fundamental saber que essa formação implica em lidar com a prática educativa-crítica, respeitando a organização programática da formação do docente. O docente não pode se projetar apenas para transferência de conhecimento; a docência é um ato de reciprocidade com a discência. A formação do professor é reflexo, a meu ver, do conjunto formado pela docência, discência e perspectiva do aluno (formando). Esse conjunto consiste na construção do ensinar. E dessa forma pode-se comprovar o que há no texto “aprender precedeu ensinar ou, em outras palavras ensinar se diluía na experiência realmente fundante de aprender” (página 24). Tudo o que foi dito anteriormente contribui para a formação de uma “curiosidade epistemológica”. Com ela haverá o avanço nas áreas que seguem o campo da educação: a política, pedagogia, gnosiologia e a ideologia, todos esses interligados com a ética, um fator essencial para educação progressista. O surgimento e a conseqüência da educação crítica vêm do padrão imposto: uma educação autoritária que existe apenas para transferência de conhecimento e está distante da prática de ensinar-aprender. O fortalecimento da educação progressista é estar sempre na constatação, rebeldia e, claro, no avanço na “curiosidade epistemológica” que dá consistência ao trabalho de ensinar- aprender do educador democrático.
1.1 — Ensinar exige rigorosidade metódica.
A compreensão de ensinar para o educador crítico é de uma condição de responsabilidade no atuar de uma metodologia construtiva no pensar.A análise do educador deve conter uma visão ampla da realidade da sociedade com o ensino pedagógico propriamente dito. Assim o docente terá atitude do ensinar e pensar certo. Lembrar que a ação proposta está interligada entre o