Fibrose Cística

Alfredo de Freitas Dias Gomes, mais conhecido pelo sobrenome Dias Gomes, nasceu em 19 de outubro de 1922, em Salvador. Ele foi um romancista, dramaturgo, autor de telenovelas e membro da Academia Brasileira de Letras. Também conhecido pelo seu casamento com a também escritora Janete Clair.
Conheceu Janete em uma estação de rádio e com ela teve 4 filhos, Alfredo Dias Gomes, Guilherme Dias Gomes, Denise Emmer e Marcos Plínio (falecido). Janete Clair morreu em 1983 e em 1984, Dias Gomes já estava casado com a atriz Bernadeth Lyzio, com quem tem duas filhas: Mayra Dias Gomes (escritora) e Luana Dias Gomes.
Dias Gomes foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 11 de abril de 1991, onde foi o Sexto ocupante da Cadeira 21, na sucessão de Adonias Filho e recebido pelo Acadêmico Jorge Amado em 16 de julho de 1991.
Dias Gomes morreu num acidente automobilístico em 18 de maio de 1999.
Dias Gomes foi considerado um homem do teatro, pois escreveu sua primeira peça aos 15 anos (1938). A peça se chama “A Comédia dos Moralistas” com qual ganhou o prêmio de Serviço Nacional de Teatro e pela União Nacional dos Estudantes (UNE), no ano seguinte.
No ano de 1941, a peça “Amanhã Será Outro Dia” chegou às mãos do ator Procópio Ferreira, que gostou muito da peça, mas preferiu não encená-la por ser uma peça antinazista e estavam em pleno tempo de Segunda Guerra Mundial. Dias mostrou-lhe a peça Pé de Cabra e ele aceitou representa-la, porém no dia de estreia foi censurada e não pode ser apresentada. Procópio então conseguiu uma liberação para apresentá-la e encenou a peça um ano depois, ou seja, 1942.
Em 1943, Dias “assinou um contrato” com Procópio, se comprometendo em escrever peças apenas para o ator representar. Nesse período nasceram grandes peças do autor, como Zeca Diabo, João Cambão, Dr. Ninguém, Um Pobre Gênio e Eu Acuso o Céu. Mas nem todas foram apresentadas devido a desentendimentos entre o autor e o ator. Fazendo com o que o Autor ficasse voltado