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A febre reumática: O processo patológico subjacente é uma inflamação difusa do tecido conjuntivo, característica esta que também é comum a outras doenças colágeno-vasculares. A febre reumática, entretanto, difere de outras doenças colágeno-vasculares em 3 (três) aspectos principais. Primeiro, o agente que dá início ao processo patológico já foi identificado, estando bem definido. Segundo, o comprometimento cardíaco é muito mais freqüentemente associado à febre reumática do que às outras patologias do colágeno. Em todo o mundo, a febre reumática ainda é a causa mais comum de doença cardíaca não-congênita em crianças e adolescentes. Por fim, e provavelmente o mais importante: a febre reumática é uma doença que pode ser evitada.

Uma diminuição acentuada nos índices de incidência da febre reumática foi verificada nos Estados Unidos e na Europa Ocidental na 2ª metade do Século XX. Este fato talvez tenha sido a causa da crença prematura de que a febre reumática possa ser totalmente erradicada dessas regiões, e isto, por sua vez, conduziu a uma menor preocupação com a doença na áreas de educação médica e prática clínica. Um ressurgimento inesperado da febre reumática em diversos pontos dos EUA,1-7 no entanto, fez reacender o interesse enfatizando a necessidade de uma conscientização constante dos danos potenciais que poderiam advir caso ignorássemos esta doença "previnível". Além disto, os dados recolhidos durante os últimos surtos trouxeram à tona informações novas e importantes com relação aos fatores bacteriológicos e de hospedagem que podem desempenhar um papel relevante na patogênese da febre reumática.

Epidemiologia

Dada a relação de causa-efeito que existe entre as infecções estreptocócicas do grupo "A" e a febre reumática, a epidemiologia das duas doenças está intimamente relacionada. Nem todas as infecções estreptocócicas do grupo "A" provocam o aparecimento da febre reumática. Estudos epidemiológicos revelaram que a febre reumática se segue a infecções

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