Fernanda

“[...] a concepção vidaliana impõe um único modo de se pensar a divisão da superfície da Terra, esquecendo a diferencialidade espacial de cada elemento[...]”
(p.29)

“A, nova geografia, fundamentada no positivismo lógico, tem a sua própria versão de região, que se opõe aquelas associadas aos paradigmas do determinismo ambiental e do possibilismo.[...]”
(p.30)

“[...] é a técnica estatística que permite revelar as regiões de uma dada porção da superfície da Terra .[...]”

“Se as regiões são definidas estatisticamente, isso significa que não se atribui a elas nenhuma base empírica prévia. São os propósitos de cada pesquisador que norteiam os critérios a serem selecionados para uma divisão regional .[...]”
(p.31)

“[...] Ao contrario da região vidaliana, a nova geografia não é considerada uma entidade concreta , e sim uma criação intelectual balizada por propósitos especificados ,[...]”

“Na nova geografia, o conceito de sistemas de regiões [...] está calcado explicitamente nos princípios da classificação, tal como se adota nas ciências da natureza, como a botânica.A analogia com as ciências naturais , uma das marcas do positivismo lógico ,aparece claramente quando a nova geografia estabelece o conceito de região .[....]”
(p.32)

“A divisão lógica é uma classificação caracterizada pela divisão sucessiva do todo [...] em partes.[...]”
(p.33)

“[...] a área é vista como laboratório de estudos sistemáticos, realimentado os referencias teóricos que estes formulam.[...]”

(p.35)
“Dentro do questionamento e á geografia tradicional e a nova geografia, aparece durante a década de 70 uma geografia crítica, que traz consigo a necessidade de se repensar o conceito de região. Assim, discute-se a postura empírica que caracteriza as definições vidaliana da nova geografia.[...]”

“A região pode ser vista como um resultado da lei do desenvolvimento desigual e combinado, caracterizada pela sua inserção na divisão nacional e internacional, do trabalho e