Fermentação
O processo de fermentação consiste no isolamento de um determinado microorganismos e cultiva-lo em meio adequado. Para se obter um bom rendimento é importante se ter apenas o cultivo de um único microorganismo isolado e evitar o crescimento de outro microorganismo malquisto, que possa modificar o processo. É necessário “desativar” o atual microorganismo ao fim do processo.[6]
Foi durante a segunda guerra mundial que microorganismos tiveram grande importância e iniciou-se o processo de confecção por fermentação de antibióticos em grande escala.[7]
Os antibióticos resultantes de fermentação estão descritos na tabela abaixo:[8]
Tabela 1: Antibióticos de origem fermentativa
Produto da fermentação Microorganismo
Penicilina Penicillium chrysogenumCefalosporinaCephalosparium ecremoniumEritromicina Streptomyces erythreusFonte: NAJAFPOUR, 2007
São adotados pelos microrganismos uma origem orgânica e fabricam metabólitos primários como o etanol, que são produzidos durante a etapa de crescimento exponencial, durante a produção de novas células, assim a curva de produção do metabólito segue a curva de crescimento celular quase que paralelo. Produtos formados em meio a fase estacionaria, são considerados metabolílitos secundários, por exemplo a penicilina e polissacarídeos. O metabólito secundário é a conversão de um metabólito primário ou derivar de outro comporto, para isso, pode carecer de uma certa quantidade de células ou metabólito primário concentrados.[8]
A fermentação acontece como uma forma de reoxidar as coenzimas reduzidas produzidas durante a glicólise, que são NADH e NADPH, isso ocorre de maneira que o balanço de redução-oxidação seja garantido, na parte interna da célula. Os elétrons são deslocados das coenzimas para uma mistura