Fenomelogia do espírito

1075 palavras 5 páginas
INTRODUÇÃO - FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO parte 1
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Antes de se abordar o conhecimento de fato (absoluto, coisa em si, coisa mesma) é preciso dar atenção para o mecanismo pelo qual esse conhecimento chega até nós [por-se de acordo com o conhecer]. Ele sendo ou um intrumento que domina o absoluto, ou um meio onde o conhecimento nos alcansa, o absoluto é contemplado.
Esse cuidado de buscar conhecer o processo de conhecer é importante. Possivelmente existem vários tipos de conhecimentos, uns melhores que outro para se atingir o fim ultimo (conhecimento da coisa em si), além disso, sendo este conhecer um faculdade determinada, sem uma delimitação de sua natureza e limites o erro (contra-sensos) são facilmente alcançados.
Mas esse cuidado chega a virar ele mesmo um contra-senso (carrega convicções em pressupostos). Se o conhecer é um intrumento para se chegar ao absoluto, ele em seu processo de ação inevitavelmente deforma esse conhecimento, mesmo do caso de ser um meio, o conhecimento absoluto estaria sujeito as deformações trazidas por esse meio. Então para se chegar ao conhecimento absoluto de fato, seria preciso descontar essas deformações no produto final, e para isso é preciso saber como os processos do conhecer se dão [conhecer o modo de atuação do instrumento].
Ao fazer isso, o conhecimento é perdido [ex do raio] relevando as deformações, a essencia do conhecimento, o caminho que ele percorreu para chegar em nossa consciencia é perdido, e assim de nada adianta.
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Deve-se intruduzir uma desconfiança à desconfiança na ciência, pois essa desconfiança já carrega varios pressupostos (existe uma separação entre o conhecer e o absoluto/ representação do conhecer como instrumento ou meio/separação de nós mesmos e esse conhecer/algo fora do absoluto não é verdadeiro) , pressupostos que deviam antes ser examinados. Este medo do erro seria um medo da verdade.
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O pressuposto que só o absoluto é verdadeiro pode ser rejeitado atravez da distinção entre o

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