felicidade na visão de epicuro 11111

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A Felicidade na visão de Epicuro
Para o filósofo Epicuro a felicidade só pode ser definida quando comparada com o desprazer. E o desprazer é sofrimento, é perturbação física e mental. Necessário então definir o prazer: “O prazer é a falta de dor e não pode ser confundido com o prazer físico carnal”. Assim, devemos ainda considerar que o prazer físico deve ser comedido, pois ele pode causar dores.

O prazer e o desprazer podem ser então definidos pela necessidade e pela mudança. O prazer se caracteriza por um estado de bem-estar com a vida, onde inexiste a necessidade de algo. Quando estamos nesse estado, a busca pela felicidade não tem sentido. Quando a necessidade volta a surgir, aparece como conseqüência o desprazer. Nessa situação temos a necessidade de buscar a felicidade que é a volta ao estado de prazer.

Então, a felicidade é entendida como um movimento em direção a geração de mudanças. A cada vez que sentimos desconforto, desprazer, somos estimulados a buscar algo que nos faça voltar ao estado anterior que nos dava prazer. Essa busca pelo estado de tranqüilidade anterior é a busca pela felicidade. É importante observar que somente quando sentimos o desconforto é que percebemos que estávamos felizes. Epicuro afirmou que o que buscamos para sermos felizes são: a ataraxia, ou seja, a ausência de perturbações e a aponia, a ausência de dores.

Entre as preocupações que nos afligem e que podem nos tirar a felicidade está a morte. Epicuro afirma que se preocupar com a morte não tem sentido, pois quando a morte se faz presente, nós estamos ausentes e quando a morte está ausente, nós estamos presentes. Seguindo esse raciocínio não deveria existir motivo para nos preocuparmos com a morte e fazer dessa aflição um motivo de desprazer.

Epicuro nos alerta para o fato de que poucas coisas são realmente importantes para a felicidade. Considerando os prazeres necessários a uma vida feliz, o filósofo nos apresenta uma escala bem definida de prazeres e

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