Resenha: A construção da cidadania e o papel do operador jurídico diante de uma sociedade tão contraditória.

Dante de Miranda Gervasi.
Direito: 2º período B. Noturno.
Resenha: A construção da cidadania e o papel do operador jurídico diante de uma sociedade tão contraditória.

Vivemos em uma sociedade capitalista, governados por um partido com raízes comunistas, somos um povo pacífico, mas ao mesmo tempo a violência cresce em nossas cidades, temos condomínios luxuosos e favelas dividindo praticamente o mesmo espaço. Somos resultado de uma mistura de raças, povos de todas as partes do planeta aqui se encontraram. O Brasil é o país da contradição, um país que abriga vários países dentro de si. Mas não se engane pela propaganda, não somos um país de todos, pelo contrário, aqui o sol brilha para poucos.
Como descreve o filosofo, somos como o ornitorrinco, uma criatura estranha, parece até inacabada, em construção. Em meio a essa construção, toda obra é confusa e desorganizada, o operador do direito tem o seu papel cada vez mais questionado, o judiciário sofre uma crise de credibilidade, a população não acredita que o judiciário possa resolver problemas como a violência urbana e a corrupção da classe política brasileira.
Nas últimas décadas a nação tem assistido as manobras judiciais dos mais endinheirados, que escapam das punições e ficam livres, dando continuidade a corrupção. A expressão “acaba tudo em pizza”, é sempre lembrada quando um grande escândalo surge em Brasília, por mais que pareça que será diferente, sempre haverá a sensação de que a impunidade vencerá, até no caso dos mensaleiros, os condenados ainda estão soltos nos corredores do poder em Brasília.
A história política brasileira é marcada pela corrupção e pela subserviência aos países desenvolvidos, nossa economia é dependente dos dólares que vem de fora. Segundo o filósofo Francisco Oliveira não importa quem esteja no poder, sempre serão servidores dos interesses externos. O voto, sinônimo de democracia e cidadania na propaganda governista, não mudará o rumo da história. O que mudará então?
Como