Feitos por mim

Escola de Ensino Básico Joaquim Leite Teixeira
Rua Joaquim Leite Teixeira, 260
Quitaiús – Lavras da Mangabeira - CE

Aluna: Samuel Álisson Machado Nº _____
Turno: manhã 6ª série do Ensino Fundamental Turma: A

Profa.: Maria Leda Beserra

A CABANAGEM

A CABANAGEM foi uma rebelião que abalou o Grão-Pará (que engloba a maior parte da Região Norte atual). O nome vem do fato de que muitos rebeldes eram pessoas pobres que moravam em simples cabanas cobertas de palha, palafitas na beira dos rios: pescadores, vaqueiros, lavradores. Contavam com o apoio de membros do clero, tal como o famoso cônego Batista Santos. Essa multidão de deserdados invadiu o palácio do governador em Belém (1835). Formou-se então um governo liderado por fazendeiros do partido liberal exaltado. Mas logo que chegaram ao poder, os fazendeiros propuseram ao povo que entregasse as armas. Os cabanos não aceitaram. Derrubaram o governo e assumiram o controle da capital. Para você ter uma idéia, naquela época Belém reunia dois terços de toda a população da província. O governo central reagiu, enviando soldados e navios de guerra. Um dos comandantes militares do ataque diziam que os cabanos eram “apenas a mais ínfima plebe”. As famílias ricas fugiram de Belém e logo depois a cidade foi bombardeada pela armada imperial. Mesmo depois de derrotados, os cabanos sofreram uma cruel perseguição. O exército fuzilou inúmeros prisioneiros. Aldeias inteiras foram arrasadas. Os comandantes militares do governo justificavam a carnificina dizendo que ela era necessária: “caso contrário, essa província iria pertencer aos tapuios [índios] e o resto do Brasil, aos negros.” Como você vê, amigo leitor, era uma mistura de violência e de preconceito. De qualquer modo, os latifundiários do Grão-Pará já podiam dormir sossegados: cerca de um terço da população – os mais pobres – tinha sido exterminado.

A BALAIADA

No interior do Maranhão, e