fato

“O FATO”

Ao caminhar por uma das ruas do centro da cidade de Manaus, pesquisando o preço de uma TV LCD de 50”. Abel, brasileiro, natural de Natal/RN, comerciário, residente e domiciliado na rua X, n Y, bairro Z, em Manaus-AM, encontrou-se com o amigo de infância José e foi com este a um barzinho lanchar e bater papo, relembrando do tempo de criança.
Após isso, continuou sua peregrinação em busca da TV, quando na Rua K, foi atingido por uma placa luminosa que despencou quando, de forma imprudente, estava sendo instalada na parede do estabelecimento de Rêgis, comerciante e proprietário de uma loja de eletroeletrônico.
Encaminhado a um estabelecimento de saúde privado, após primeiros socorros em um hospital público. Abel faleceu depois de estar internado por um dia. Sua família profundamente abalada pela perda trágica do parente, deslocou-se até Manaus e transportou o corpo para Natal/RN, local do sepultamento.
O falecido deixou viúva e um filho menor impúbere. Sabe-se, ainda que Abel tinha 35 anos de idade, era responsável pelo sustento da família e seu vencimento mensal era de R$1.200,00. Sabe-se também que os gastos hospitalares somaram R$8.000,00 e os gastos com transporte do corpo e funeral somaram R$5.500,00.
Após o laudo da perícia técnica apontar como causa da morte o traumatismo craniano decorrente do impacto da placa e o inquérito policial indicar Rêgis como autor do homicídio culposo, a viúva e o filho procuraram um advogado para buscar em juízo o direito à indenização pelos danos decorrentes da morte de Abel.
Em face da situação hipotética apresentada, redija, na qualidade de advogado (a) procurado (a) pela família de Abel, a petição inicial da ação judicial adequada ao caso abordando todos os aspectos de direito material e processual pertinentes.