Farmacologia
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE: M.T.L., 23 anos, feminino, negra, casada, doméstica.
HISTÓRICO: a paciente queixou-se de corrimento vaginal amarelado, abundante e fétido, acompanhado de prurido e ardência vulvar, que piorava com a menstruação. Referiu-se que o marido era assintomático.
EXAMES: ao exame especular observou-se corrimento espumoso, amarelo esverdeado e fétido. A mucosa vaginal apresentava-se eritematosa e com múltiplas petéquias. Exame bacteriológico da secreção vaginal: leucócitos abundantes, ausências de bacilos de Doderlein e presença de Trichomonas vaginalis (flora tipo III).
HIPÓTESE DIAGNÓSTICA: Tricomoníase vaginal, instituído medicamentoso específico para a paciente e seu marido, recomendando-lhes a abstinência de álcool durante o tratamento.
2. CARACTERIZAÇÃO DA PATOLOGIA
1. 2. 3.1. CONCEITO Doença infecto contagiosa do sistema gênito urinário do homem e da mulher. Também conhecida como uretrite ou vaginite por Trichomonas, Tricomoníase vaginal ou uretral, Uretrite não gonocócica (UNG). É causada pelo Trichomonas vaginalis, tendo como reservatório o órgão genital feminino e a uretra. O T. vaginalis é um protozoário oval ou piriforme, anaeróbio facultativo, flagelado, e que possui movimento contínuo característico. É responsável por cerca de 10 a 15% dos corrimentos genitais infecciosos. O T. vaginalis habita o trato geniturinário do homem e da mulher, onde produzir infecções e não sobrevive fora do sistema urogenital. 3.2. CAUSAS O T. vaginalis é transmitido pelo contato entre a mucosa infectada de um indivíduo e a mucosa de outro, por exemplo, a uretra de um homem e a mucosa vaginal de uma mulher, durante a relação sexual sem o uso de preservativo. As mulheres têm mucosas genitais muito mais extensas e receptivas, daí a maior parte das pessoas afetadas serem do sexo feminino. Contudo os homens também são frequentemente infectados e podem ser portadores