Farmaco
Oswald Schmiedeberg, Virchow, John Abel, Paul Ehrlich, Frederick Banting, Henry Dale, Otto Loewi, Gerhard Domagk, Alexander Fleming, Álvaro Osório de Almeida, Alfred Joseph Clarck, Mauricio Rocha e Silva, Albert Sabin, John Vane, Sergio Ferreira, Furchgott, Louis Goodman
Embora o desenvolvimento de medicamentos tenha se iniciado provavelmente há mais de cinco mil anos, foi a partir do século XVIII, com os avanços da ciência moderna, que a farmacologia se instituiu como área do conhecimento. No século XX, ela se estabeleceu como ciência básica nas instituições de ensino, e as pesquisas farmacológicas passaram a ser divulgadas em artigos científicos e livros didáticos. A divulgação científica dessa área de conhecimento acontece tanto para especialistas (farmacologistas, bioquímicos, farmacêuticos) quanto para médicos, prescritores de medicamentos.
Oswald Schmiedeberg
Farmacólogo alemão considerado o "pai da farmacologia", recebeu incentivos governamentais para criar um instituto de farmacologia, o primeiro grande ponto de expansão dessa nova ciência. Schmiedeberg treinou a maior parte dos médicos que foram professores de farmacologia.
A farmacologia foi definida por Schmiedeberg como uma ciência que estuda "os efeitos das substâncias químicas sob condições fisiológicas..., que se ocupa da ação dos medicamentos independente de sua importância prática". Em definições mais recentes essa é uma ciência inter-relacionada a outros saberes. Sua atuação tampouco pode ser dissociada da indústria farmacêutica, espaço social que interfere, com seus valores, na investigação científica e tecnológica.
Em estudos farmacológicos foram realizadas em algumas das drogas e venenos de que era incluindo muscarina, a nicotina, os glicósidos digitalis, e diversos metais pesados tóxicos mais importantes. A observação inicial de que Schmiedeberg